Feche os olhos e se imagine passando por uma dessas situações:
😳 Ter que falar em público e esquecer o que ia falar;
😳 Descobrir que tinha comida no dente depois de conversar com várias pessoas;
😳 Se expor emocionalmente pela primeira vez a alguém.
Eu aposto que em pelo menos uma dessas situações você sentiu algo que eu tenho, tu tens, todos temos: vergonha. A vergonha é um sentimento que pode paralisar, deixar o rosto vermelho, as mãos suadas e fazer a gente querer se esconder - ou, mais precisamente, sumir.
Mas vamos combinar que existem diferentes níveis de vergonha, do tolerável ao insuportável. Deixando de lado o sentimento de vergonha alheia, o tal do cringe, na análise, a vergonha por si só pode revelar muito mais do que parece.
Sim, mas por quê?
A vergonha surge ao percebermos um olhar externo sobre quem somos, como se algo dentro de nós estivesse exposto, quando “não deveria”. É como se houvesse um conflito entre quem você acredita ser, o que deseja ser e o que acha que os outros esperam ver.
Será que toda essa vergonha é sua ou foi colocada aí por expectativas externas?
Ou quem sabe ela veio à tona pela não correspondência a um ideal imaginário?
Na terapia psicanalítica, desvendamos juntos esses caminhos do inconsciente. A vergonha, que parece nos limitar, pode ser um convite para um novo olhar sobre si mesmo e por uma vida com mais autenticidade.
Já pensou no que certos constrangimentos podem estar tentando te mostrar? Agende uma sessão e vamos conversar sobre isso, sem pudores!
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